CAPÍTULO 2: "Muitas perguntas e poucas respostas"
Comecei a andar por esse jardim estranho e grande cheio de flores, arvores, apenas cortada à altura, até o que parecia ser o ex-Mandalay, onde havia muitos adolescentes vestindo as cores de um atendimento típico. Onde antes o mandalay era, Rockland, foi a Chefe de Ministros, juntamente com algumas pessoas, há alguns meses tinha sido meus companheiros de viagem, meus amigos. Havia com ela, Agustin, Benjamin e Stefano, sorrindo e conversando como se nada tivesse acontecido. Eu estava com rosto vermelho de raiva, sabendo que naquele momento não poderia lidar com eles. De repente, uma pessoa cujas as mãos estavam cheias de pulseiras, cobriu minha boca e me levou para trás de alguns arbustos.
-Tia! O que você está fazendo aqui?
Disse Jimena, sem nenhuma esperança, porque eu não estava feliz ao vê-la como ela para mim.
-O que você faz aqui, como qualquer outro dos garotos da casa?
-Disse com toda a sua fúria.
-Eu sei que é estranho, mas eu preciso de que venha comigo para que eu possa dizer-lhe tudo, ninguém pode sabe.
-Esta é a última chance que eu dou, não me trair.
-Eu disse sinceramente.
Nós fomos para o terraço do Mandalay anterior, ou o atual "NE", como em toda parte. Lá, ela me fez sentar no chão, bem na frente dela:
"Bem, onde começar? Oh, bem, é melhor você ouvir! Eu vou responder.
-Por que todos se virou contra nos? Por que agem como se nada tivesse acontecido e por que fogem de nós e porque estão todos com outros casais?
-OK, escute cuidadosamente, todos os seus amigos que você viu aqui não são como você se lembra deles, a chefa dos ministros e todos os que estão com ela fizeram uma lavagem cerebral neles, tudo o que viveram, está escondido em suas cabeças e o que esses maldosos, colocaram supostas lembranças nas cabeças deles, como se eles tivessem vivido aquilo sempre, mas não, e também para garantir que nao estranhem a ela, e assim eles acreditam que voces sao pessoas más que não podem se aproximar deles. Será que entendi?
-E como eu sei que você está dizendo é verdade? Porque você está bem?
-Para mim, a lavagem cerebral, por alguma razão inexplicável, não funcionou, e graças a isso, há meses que estou tentando lembrar os garotos do seu passado na vida real, o Gaston é o que compreende, embora não se lembrar muito do seu passado, ou "vida real".
-Se o Pablo não tivesse me traído pois não me engana com Lali! a nova Lali!
-E como você sabe que ele está com Lali? E desde quando é amor? Va, já sabemos, se você soubesse a bela família que tenho...
-O quê?
Eu parecia triste, e eu sabia que não iria dizer nada, então não insisti.
-Agora, como Pablo tem bloqueado as memórias, vou abrir essa porta, Espero que nao fique ai no chão.
-Você não passa daqui você tem que ir para o meu esconderijo! Rocio ninguém pode ver voce, não vai falar e pronto, você não sabe o que você está se metendo!
Ela disse enquanto segurava meu braço, me impedindo de fugir.
-Eu não posso ficar de braços cruzados e esperar por respostas e soluções dos céus regado me ver se você entender? Pablo é meu marido...
Eu senti um nó na garganta para pronunciar a palavra emocionante e perfeito para mim.
-E eu só quero estar com ele agora, aconteça o que acontecer, eu nunca quis tanto para recuperá-lo.
Eu disse que as lágrimas caem sobre as minhas pálpebras.
-Sim, mas isso não é o caminho!
-Eu chorei quando eu desesperadamente descia as escadas.
Me perseguiu como se eu fosse sua sombra, mas foi difícil chegar a mim, porque eu corria como um cachorro que roubou o seu osso. Quando passamos da entrada do ex-Mandalay e entrou em uma estrada cercada por árvores, ela percebeu que não poderia ir mais longe, eu joguei um de seus saltos, que tocou meu cotovelo.
Não tenho certeza quantos metros eu corria, mas a certa altura, parei quando os meus olhos viram algo que fez meu coração está fora de lugar. Na última vez que vi, estava de braços cruzados encostado na porta de uma camionete preta. Foi o meu Pablo, completamente mudado, mais bonito do que eu lembrava.
-Pablo!
-Eu chorei ao mesmo tempo, eu comecei a correr em direção a ele, que notou minha presença, e ficou firme.
Quando eu estava cinco metros de seu corpo, ele puxou uma arma e apontou-a para mim, sem pensar. Virei-me para parar abruptamente por causa dessa ação, e o buraco no meu peito que tinha sido temporariamente fechado desde que eu soube que ele me traiu foi reaberto.
-Meu amo o que você esta fazendo?
Confusa e disse quase inaudível.
Sem dizer uma palavra, uma luz deslumbrante, eu desmoronei, deixando-o olhando para o céu nublado, que então começou a chover.
Eu só conseguia ver, sentir e ouvir, eu não podia mover um músculo do meu corpo.
A última coisa que senti foram os braços fortes para me levar para o caminhão. Eu olhei para ele, enchendo os olhos para muitas perguntas, que me ofereceu nenhuma resposta. E, de repente, tudo ficou escuro para mim.
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